Você já se perguntou como era o primeiro computador pessoal já feito? Aquela máquina que deu origem a todo o universo digital que conhecemos hoje. Será que ela ainda existe? E se sim, onde estará e em que estado se encontra?
Questionamentos como esse parecem um pouco estranhos nos dias de hoje, já que os computadores pessoais, agora representados pelos smartphones, estão disseminados ao extremo.
Porém, a resposta para essa dúvida nos leva a uma jornada fascinante pela história da computação. Vamos juntos desvendar os mistérios por trás do primeiro PC e entender como ele moldou o mundo em que vivemos.
Um gigante adormecido
Ao falarmos do primeiro PC, a mente de muitos logo se volta para o ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer), uma máquina criada entre 1945 e 1946 pelos engenheiros John Presper Eckert e John Mauchly e historicamente considerada como precursora da digitalização em massa que experimentamos hoje.
No entanto, o ENIAC, apesar de ser um marco na história da computação, não era exatamente o que consideramos um computador pessoal atualmente.
Esse “bichão” era um monstro de quase 30 toneladas, que ocupava uma área de 167 m² e era utilizado para cálculos complexos, principalmente para fins militares na época da Segunda Guerra Mundial.
O que podemos considerar como o primeiro PC, no sentido mais próximo do que entendemos hoje, são os computadores pessoais da década de 1970. Máquinas como o Altair 8800 e o Apple II, que marcaram o início da era da microinformática.

Mas, e esses primeiros PCs ainda existem?
Sim, muitos desses primeiros computadores ainda existem! Eles são verdadeiras relíquias, guardadas por colecionadores e museus ao redor do mundo.
Alguns estão em perfeito estado de funcionamento, enquanto outros precisam de cuidados especiais para serem ligados.
Por sua vez, o ENIAC teve sua manutenção considerada inviável e foi desativado depois de cerca de 10 anos de uso.
Posteriormente, o antigo computador militar foi quase completamente desmontado, restando apenas sua carcaça que mais parece um guarda-roupas.
Abertos à visitação
Muitos museus de tecnologia possuem seções dedicadas à história da computação, onde é possível encontrar esses primeiros “PCs modernos”.

Visitar um desses museus é como fazer uma viagem no tempo e ver de perto como tudo começou. Com certeza é uma experiência fantástica!
É incrível ver como a tecnologia evoluiu em tão pouco tempo. Os computadores que antes ocupavam salas inteiras agora cabem no bolso, enquanto a capacidade de processamento é milhões de vezes maior.
A importância de preservar a história
Preservar esses primeiros computadores é fundamental para entendermos como chegamos até aqui. Eles são um testemunho da criatividade e da engenhosidade humana, e nos mostram o quão longe já chegamos.
Além disso, esses computadores podem servir de inspiração para as futuras gerações de engenheiros e cientistas. Afinal, ao estudar a história da computação, podemos aprender com os erros do passado e criar tecnologias ainda mais inovadoras no futuro.