Ao longo das últimas décadas a internet vem revolucionando a forma como nos comunicamos e como o mundo funciona de uma forma geral.
E-mails, redes sociais, blogs, aplicativos de mensagens como o WhatsApp e plataformas de vídeo, como o YouTube, são apenas alguns dos meios que transformaram a comunicação moderna.
Com a facilidade e a rapidez de envio de mensagens, o mundo se tornou mais conectado do que nunca. Mas, junto com esses avanços, surgem novos desafios, especialmente quando o assunto é a segurança da comunicação digital.
Como garantir que nossas informações estejam protegidas ao nos comunicar online? Será que todos os canais são igualmente seguros? Bom, cabe uma reflexão.
Na verdade, não existe um único método específico para esse fim, mas sim um conjunto de práticas comprovadamente eficazes. Ou seja, não podemos afirmar que esse ou aquele canal de comunicação é mais seguro, mas há formas de reforçar a segurança no uso de todos eles.
Nos tópicos a seguir, vamos explorar formas eficazes e seguras de comunicação online, avaliando práticas recomendadas e dicas para proteger nossos dados.
Criptografia de ponta a ponta: por que ela é importante?
Resumidamente falando, a criptografia de ponta a ponta é uma tecnologia que impede que terceiros acessem o conteúdo das mensagens durante o envio.
Serviços de mensagem como o WhatsApp e o Signal implementam essa segurança, garantindo que somente o remetente e o destinatário tenham acesso ao conteúdo.
Segundo especialistas em segurança digital, a criptografia é uma das melhores defesas contra invasões, já que até mesmo o próprio serviço de mensagem não consegue visualizar o conteúdo das comunicações.
Em especial, esse tipo de criptografia impede que cibercriminosos interceptem e leiam suas mensagens em trânsito, proporcionando uma camada extra de segurança. Assim, sempre que possível, opte por plataformas de comunicação que ofereçam essa proteção.
Autenticação em dois fatores (2FA): uma camada extra de segurança
A autenticação em dois fatores (2FA) adiciona uma etapa adicional para confirmar sua identidade ao acessar uma conta online.
Por exemplo, ao fazer login no e-mail, além de digitar sua senha, você recebe um código no celular para confirmar a entrada.
Isso dificulta o trabalho dos invasores, pois, mesmo que consigam a sua senha, ainda precisarão desse segundo fator para acessar sua conta.
Geralmente esse segundo fator é uma confirmação via e-mail ou SMS, uma leitura biométrica, etc. Realmente a coisa fica complicada para o invasor, não é mesmo?
Estudos apontam que a implementação do 2FA reduz significativamente o risco de invasões. Assim, habilitar essa opção em suas contas de e-mail, redes sociais e aplicativos de mensagens pode aumentar muito a segurança de sua comunicação.

Evite conexões Wi-Fi públicas
Utilizar Wi-Fi público para se comunicar na internet pode representar um risco considerável.
Redes abertas, como aquelas de cafeterias, aeroportos e shoppings, por exemplo, facilitam a interceptação de dados, expondo suas informações a possíveis ataques.
Especialistas em cibersegurança recomendam que, se for necessário usar uma rede pública, opte por usar uma VPN (Rede Virtual Privada) que criptografa seus dados de navegação, dificultando a interceptação. De qualquer forma, o ideal mesmo é evitar essas redes.
E-mails e senhas fortes: uma combinação essencial
O e-mail continua sendo uma das principais formas de comunicação online, sobretudo no âmbito profissional. Porém, para garantir a segurança, é crucial criar senhas fortes e únicas para cada serviço.
Senhas longas e compostas por letras, números e caracteres especiais são muito mais difíceis de serem quebradas. Além disso, a prática de alterar senhas regularmente é altamente recomendada.
Outra dica importante é evitar o envio de informações sensíveis, como dados bancários ou documentos pessoais, por e-mail. Caso precise fazer isso, utilize serviços que permitam a criptografia de mensagens ou anexos.
Aplicativos seguros para chamadas de vídeo e áudio
Aplicativos de videoconferência e chamadas de áudio, como o Zoom e o Google Meet, cresceram em popularidade, principalmente com o aumento do trabalho remoto. Porém, nem todos esses serviços oferecem o mesmo nível de segurança.
Ao escolher um aplicativo, verifique se ele implementa criptografia de ponta a ponta. Isso garante que apenas os participantes da chamada possam acessar o conteúdo da conversa, protegendo-a contra interceptações.
Evite compartilhar informações sensíveis em redes sociais
Embora as redes sociais sejam populares e práticas para comunicação, elas não são, necessariamente, o meio mais seguro para compartilhar informações pessoais.
Publicações em redes sociais são frequentemente visíveis para um grande número de pessoas, e, mesmo em mensagens privadas, há sempre o risco de que as informações vazem.
Portanto, evite discutir assuntos confidenciais ou compartilhar dados sensíveis, como endereços ou números de telefone, em plataformas de mídia social. Proteja-se!